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Escoliose: como identificar e quais os tratamentos

O que é a escoliose e como identificá-la? A escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, determinada pela rotação das vértebras, que nem sempre causa dor. Saiba reconhecê-la e quais os tratamentos

A principal característica da escoliose é a presença de uma curvatura lateral no plano tridimensional do movimento, o que lhe confere a aparência de um C (uma só curvatura) ou de um S (mais de uma curvatura). Podem estar presentes desde o nascimento, desenvolverem-se durante a infância ou ainda surgirem na puberdade, principalmente durante o estirão da adolescência. A maior parte dos casos de escoliose são leves, no entanto, essa condição pode se agravar ao longo do tempo.

Causas

A maioria dos casos de escoliose é de causa idiopática, ou seja, de origem desconhecida. Às vezes, o desvio da coluna tem origem em doenças congênitas ou neuromusculares. A escoliose congênita pode ser detectada logo ao nascimento, pela presença de malformações vertebrais que levam ao crescimento desalinhado da coluna. O desvio também pode acontecer em decorrência de doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomelite ou mielomeningocele. Além desses casos, vale destacar traumatismos e tumores. Ela pode ser classificada da seguinte forma:

Infantil: é rara e acontece até os 3 anos de idade;
Juvenil: de 3 até 10 anos – corresponde de 20% a 30% dos casos;
Do adolescente: mais comum em 80% dos casos, a partir dos 10 anos de idade. Os indivíduos do sexo feminino costumam ser mais afetados;
Do adulto: escoliose que se desenvolveu devido a doença degenerativa discal e articular da coluna.

Identificando os sintomas

Geralmente, a escoliose leve não apresenta sintomas. Entre 20% a 30% das pessoas poderão sentir dor nas costas. Os sinais mais comuns são os indicados abaixo:

  • Diferença na altura dos ombros;
  • Escápula mais alta e possivelmente mais proeminente de um lado;
  • Assimetria nas mamas das meninas;
  • Um lado do quadril mais proeminente.
  • Presença de gibosidade nas costas (saliência);
  • Cabeça não centralizada;
  • Espaços alterados entre os braços e o tronco;

Fique atento e sempre consulte um especialista para ter um melhor resultado.